SONETO A NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS...

Daqueles olhos tristes, ontem, em pranto,

Descem, hoje, lágrimas soltas... Mas vivas;

Se ontem, estes meus olhos choraram tanto,

Hoje, o pranto vem de minha alma festiva.

Daqueles olhos tristes, ontem, tão opacos,

E deste meu coração, ontem, fora dos trilhos;

Pedaço a pedaço, eu ajunto agora os cacos,

E destes meus olhos opacos, já vês o brilho.

Nem por isso maldigo, do ontem, o pranto,

Jamais maldirei dos meus olhos o quanto

Doído foi o pranto, e nos ombros pesada a cruz;

Se, no teu dia o sol surgiu com mais brilho,

Trazendo este coração novamente aos trilhos,

Graças a ti, minha protetora... Oh!Senhora da luz!

Obs.: Existem situações que não são coincidências... Mas providência Divina.

Depois da mais de três anos desempregado, e depois de prestar vários Concursos Públicos, dia 02/02/2004 seria, como foi, meu primeiro dia de trabalho. E, não como coincidência, mas como providência divina, dia 02 de Fevereiro é o dia de Nossa Senhora das Candeias.

Este soneto foi escrito no dia anterior como agradecimento por essa graça recebida.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 27/09/2009
Reeditado em 07/07/2013
Código do texto: T1834084
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.