“Escolha”
(Luiz Henrique)
Por que dos amores possíveis
Fazer rotineiramente a escolha
Dos mais espinhosos e difíceis
Na vã expectativa de acolha
Por que perseguir o improvável
Amargar a falta de companhia
Tomar o fácil por inaceitável
Impondo à alma solidão e agonia
O desejo de um amor perfeito
Fez-se em mim, eterno morador
É crença que professo e respeito
É um princípio e juízo de valor
Irreal que seja, habita meu peito
A alma e o pensamento, seja como for
- poesia com registro de autoria
- imagem copiada da internet (titularidade desconhecida)