“Escolha”
(Luiz Henrique)

Por que dos amores possíveis
Fazer rotineiramente a escolha
Dos mais espinhosos e difíceis
Na vã expectativa de acolha

Por que perseguir o improvável
Amargar a falta de companhia
Tomar o fácil por inaceitável
Impondo à alma solidão e agonia

O desejo de um amor perfeito
Fez-se em mim, eterno morador
É crença que professo e respeito

É um princípio e juízo de valor
Irreal que seja, habita meu peito
A alma e o pensamento, seja como for






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