Pobre embora, sem fortuna e sem brasão,
Porque um dia eu quis cruzar aquela ponte,
Com confiança tu tomaste a minha mão,
E juntos fomos em busca do horizonte.
Não havia rumo escrito em nossas almas,
Nem eu podia garantir-te a segurança,
Ainda assim, nossas noites foram calmas,
E nossos dias fervilhantes de esperança.
Um mar imenso de amarguras atravessado,
E quantas pedras de tropeço removidas
Em decisões mais complicadas que equações.
Mas porque juntos nós lutamos lado a lado,
Hoje guardamos dessas etapas já vencidas,
A paz que nasce da verdadeira união.