AMIGOS NOBRES
Amigo querido, que prezo em irmandade,
o não vejo senão a lapsos; se esconde
nos braços amados daquela que responde
a luz tamanha, anônima na humanidade.
Primeiro, paixão em fotografia, onde
a prima chama irrompe: maternidade
de crepitares ao vivo, e maturidade,
da lava ardente que os fez condessa e conde.
Casal amigo, que a sinceridade guarda
no lado esquerdo do meu peito, e farda
augúrios de felicidade e amor.
Que só prazer lhes traga o fluxo da vida;
que no tempo, a idade se dê por vencida.
Seja o amanhã a juventude, nunca a dor.