AMIGOS NOBRES

Amigo querido, que prezo em irmandade,

o não vejo senão a lapsos; se esconde

nos braços amados daquela que responde

a luz tamanha, anônima na humanidade.

Primeiro, paixão em fotografia, onde

a prima chama irrompe: maternidade

de crepitares ao vivo, e maturidade,

da lava ardente que os fez condessa e conde.

Casal amigo, que a sinceridade guarda

no lado esquerdo do meu peito, e farda

augúrios de felicidade e amor.

Que só prazer lhes traga o fluxo da vida;

que no tempo, a idade se dê por vencida.

Seja o amanhã a juventude, nunca a dor.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 25/09/2009
Código do texto: T1830227
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