QUANTA SAUDADE!
Ah! Saudade que trago no fundo da alma
quando junto com meu pai pescava no rio;
o cascudo amarelo era o desafio
rebola na ponta do arpão e a água espalma.
O mandi na água suja – inda hoje me rio -
das cambalhotas que dava... e não se salva!
gemia, o pobre, e fisgava a mãozinha alva;
quase foge pra água - essa foi por um fio!
Há tantas coisinhas miúdas, não têm conta,
que na hora que acontecem têm pouca monta
... mas delas fazemos a nossa existência.
Toma bem nota, tu guri e tu guria
das coisas miúdas do teu dia-a-dia
... isto é crescimento; isto é vivência.