Primavera do amor
Distante vai o tempo em que, serenos,
o nosso amor vivemos, dois meninos,
enquanto, um pouco além, dobravam sinos,
com seus sagrados sons de tons amenos.
E tu te lembras nossos dias plenos
de paz, ternura, simples, tão divinos?
E nós, dois jovens puros, tão ladinos,
felizes fomos, sim, de amor replenos.
Agora estamos, cada qual, num canto,
a tempo, enfim, passou depressa, aos trancos,
estar, de novo, junto a ti, quisera.
A vida estrangulou o sonho, o encanto,
estão, os meus cabelos, todos brancos
e guardo só saudades dessa era.
Cuiabá, 24 de Setembro de 2009.
Livro: REALEJO, pg. 81
Edir Pina de Barros
Distante vai o tempo em que, serenos,
o nosso amor vivemos, dois meninos,
enquanto, um pouco além, dobravam sinos,
com seus sagrados sons de tons amenos.
E tu te lembras nossos dias plenos
de paz, ternura, simples, tão divinos?
E nós, dois jovens puros, tão ladinos,
felizes fomos, sim, de amor replenos.
Agora estamos, cada qual, num canto,
a tempo, enfim, passou depressa, aos trancos,
estar, de novo, junto a ti, quisera.
A vida estrangulou o sonho, o encanto,
estão, os meus cabelos, todos brancos
e guardo só saudades dessa era.
Cuiabá, 24 de Setembro de 2009.
Livro: REALEJO, pg. 81
Edir Pina de Barros