PROLIXO? PRO LIXO! (Soneto Alexandrino Duodecassílabo)
Prolegômenos superabundantemente difusos de honoríficos
Discreteiam o inexorável, inelutável e nada inescrutável
Na mansuetude não dobrada que com efeitos soam magníficos
Em icterocéfalo graveolente lhanamente factível e escrutável
Hermeneutas herméticos litigáveis coliquam-se em bigotismo
Paulificantes coscuvilheiros entredizem cousas desvinculadas
Denotando nicles e emgabelando cumoção reiúna sem cismo
E delambendo-se com deicídios por ensirrostros e com espadas
Posulanimidade opulenta putrefaciente e improficiente
Possidônios de paleios ocos mas tomentosos feitos de espurcícia
Fenecem vivarachos troçando da sobejidão soberbosamente
E ouvidando da transitoriedade de suas porções feitas de malícia
Tão garbosos e inertes quanto seus ídolos troféus fixos no nicho
Que talvez agora todos concordem que o Prolixo deva ir Pro Lixo!
LERIAS, W.R., O Manuscrito Veredicto - 2000