Colatina

Que saudade que tenho do lugar, Colatina!

Cidadela bucólica de majestade fluvial,

Uma vez que do Rei Rio Doce é menina,

Que brinca às margens de cidade industrial.

O sol nesses flancos do Espírito Santo,

Brilha e irradia soberbo, como nunca se vê,

Pois o calor em clima é singelo manto,

Dos que ali, prósperos, querem crescer.

De tudo o que sinto mais falta, são os festejos,

Como as galas do Baile do Hawai, pura alegria,

E as pompas da Festa do Cafona em lampejos.

Quero, pois, esses momentos em lembrança,

Como os pitorescos detalhes do sublime campo,

E as belas damas deste recanto de esperança.