Rasgando o verso...
Rasgando o verso quando a rima arranha
Numa noite festim como façanha
Nada e tudo que cada um domine
Será paixão e sexo qual num cine
O resto é frágil cera, um quê incerto
Que abraça com fervor o mais desperto
O que nessa constância se inquieta
E segue entre carícias como atleta
Cortinados de seda fazem hora
Emudecemos para ouvir a oferta
Morremos de querer em tom alerta
Esse infinito assim tão belo acerta
A todos como quer e sem demora
Consome-nos cruel, nos faz outrora
Rasgando o verso quando a rima arranha
Numa noite festim como façanha
Nada e tudo que cada um domine
Será paixão e sexo qual num cine
O resto é frágil cera, um quê incerto
Que abraça com fervor o mais desperto
O que nessa constância se inquieta
E segue entre carícias como atleta
Cortinados de seda fazem hora
Emudecemos para ouvir a oferta
Morremos de querer em tom alerta
Esse infinito assim tão belo acerta
A todos como quer e sem demora
Consome-nos cruel, nos faz outrora