Amor é vício!
De tanto ter amado pouco,
Quem deveria ter amado muito,
Acredito ter amado errado,
Quando remuito talvez louco!
Mas o amor como se sabe,
Gira como um satélite vivo,
Dá-nos a alegria de vê-lo à noite
E a saudade ao dia de não ser visivo.
E como uma dor que nos toma...
Cega, apara e se esconde,
Este é furor da contrição extrema;
Ilação do corte coronário indolor;
Opróbrio de uma mente racional,
Porém centeio de qualquer trovador.