Primavera
Finalmente, a primavera chegou,
A estação das flores, da alegria,
Dos pássaros cantando ao raiar do dia,
A mais bela, que Deus nos entregou!
Mas, ainda, a flor da paz não germinou,
Há o estado de horrores, de letargia,
Um só pássaro chora de melancolia,
O ódio e o rancor, o seu coração cegou!
A solidão traz, ao peito, um amargo gosto...
Sem a mão amiga, dos perigos nos livrando...
Insensíveis ao frescor das flores de setembro...
O amor trará brisas suaves a cada rosto,
Alçaremos vôos felizes, num bando,
Cantando a paz pelos idos de dezembro!
Finalmente, a primavera chegou,
A estação das flores, da alegria,
Dos pássaros cantando ao raiar do dia,
A mais bela, que Deus nos entregou!
Mas, ainda, a flor da paz não germinou,
Há o estado de horrores, de letargia,
Um só pássaro chora de melancolia,
O ódio e o rancor, o seu coração cegou!
A solidão traz, ao peito, um amargo gosto...
Sem a mão amiga, dos perigos nos livrando...
Insensíveis ao frescor das flores de setembro...
O amor trará brisas suaves a cada rosto,
Alçaremos vôos felizes, num bando,
Cantando a paz pelos idos de dezembro!