A Primeira Voz

A Primeira Voz

Por toda a noite a voz se estendeu...

Gritos desesperados, alma dormente

Dum poeta infectado, perdidamente

Sussurrando nas trevas, se prendeu!

E, num gemido profundo enfureceu

A dor dos hipócritas, e tanta gente,

Com o cerne em fogo, dormente...

Aos olhos dos idolatrados se rendeu!

E quanto mais escura a noite torna...

Mais as lágrimas dos olhos, morna

Escorres as faces tímidas recolhidas!

Depois de tanto nas trevas se acalma,

Enche de orgulho o Poeta na alma

Ao ver aos prantos as vozes perdidas!

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 21/09/2009
Código do texto: T1823871
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