TEU VULTO


Como sombra que persegue os dias meus,
tua imagem descansava na moldura.
Como anjo repousando alma pura,
o céu azul pude ver nos olhos teus.
 
Doce vulto, que ocupa o pensamento,
no instante plácido de  reflexão,
desarrumando um pobre coração,
que bate em sonhos vãos neste momento.
 
Como águia, que percorre leve o ar,
cruzando ligeira de Norte a Sul,
desejaria voejar pelo céu azul
e no amor de teus braços, descansar.
 
Fitando teu retrato, me perdi...
Sonhando com teu amor, adormeci.

Sempre belo Soneto de Milla Pereira, respondendo a minha saudade.
             

Não é por não te gostar, que eu sumi
Não será, jamais por falta de amor
Mas o tempo que eu tinha e previ
Consegui diminuir o seu teor!

Entro aqui, por instantes - não consigo
Comentar nos textos todos que eu leio
Mas jamais abandonaria um amigo
Inda mais que admiro os versos cheios.

De ternura, de paixão e sentimentos
Que tu pões a tua alma e lamento
Não poder dizer pra ti: aqui estive.

Sem teus versos, aclamados, os Sonetos
Que dividem-se em linhas dos tercetos
A minh'alma, serenamente, não vive!

                               
Obrigada querida...


Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 21/09/2009
Reeditado em 22/09/2009
Código do texto: T1823799
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