Ao Artista

Tu bem sabes quando volto a admirar-te

Que em ti, sinto distinta sintonia.

Não minto quando trato da magia

Que me envolve, tamanha é tua arte.

Se já aqui, sucumbindo parte a parte,

Busco-te; tu sustentas a agonia

E transmite, com supra maestria,

Veia forte para que eu não enfarte.

Caro amigo, vejas bem, és quase um gênio!

Mais raro que o poder do tungstênio,

É a força que emanas num suspiro!

Sopro que, já bem sabes, muito encanta

Toda essa gente, e que muito espanta

O olhar do teu amigo em só retiro.

Obs: este soneto é dedicado a Arão Filho, poeta aqui do Recanto, do qual muito sou fã. Escreve com a alma o que reflete à mente.

Confiram: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=16834

Preto
Enviado por Preto em 21/09/2009
Reeditado em 26/05/2010
Código do texto: T1823530
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