Ao Artista
Tu bem sabes quando volto a admirar-te
Que em ti, sinto distinta sintonia.
Não minto quando trato da magia
Que me envolve, tamanha é tua arte.
Se já aqui, sucumbindo parte a parte,
Busco-te; tu sustentas a agonia
E transmite, com supra maestria,
Veia forte para que eu não enfarte.
Caro amigo, vejas bem, és quase um gênio!
Mais raro que o poder do tungstênio,
É a força que emanas num suspiro!
Sopro que, já bem sabes, muito encanta
Toda essa gente, e que muito espanta
O olhar do teu amigo em só retiro.
Obs: este soneto é dedicado a Arão Filho, poeta aqui do Recanto, do qual muito sou fã. Escreve com a alma o que reflete à mente.
Confiram: http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=16834