Soneto de Amigo Triste

Querido amigo, nunca deixarei

A maldade da vida lhe queimar

A brisa da esperança... viverei!

E se a verdade ferir nosso olhar

Tratarei de ficar bem para o abraço

Hei de fingir felicidade amigo...

Se acaso o tempo surrupiar teu braço

Minha saudade ficará contigo

Pode até ser que a vida de ilusão

Acorde qualquer coisa que sonhamos:

Nisso, devo lembrar do que passamos.

Mesmo no esquecimento estendo a mão

E prometo olhar sempre por você...

Quem sabe, em breve, a gente não se vê?