CANÇÃO DA CUMPLICIDADE
Deixa-me ler-te, meu poeta! Escreve!
Não prenda na mão teu verso lindo
Dá-lhe a liberdade do formato findo
Faça-o voar, da forma que ele deve!
Deixa-me ler-te, meu poeta! Escreve!
Não prenda na mão teu verso lindo
Dá-lhe a liberdade do formato findo
Faça-o voar, da forma que ele deve!
E naquela palavra solta, a que te serve
Imprime o teu coração e vai unindo
Tecendo falas, devagar vai construindo
Deixa-me sentir o gosto da tua verve
E ao receber teu poema recém-nascido
Lerei nas linhas, o teu sonho adormecido
Como num espelho, onde vejo teu reflexo
Como um filho em um parto concluído
Te colocaste no poema construído
E renasceste pela força do teu verso...
Dedicado a todos aqueles que escrevem poesias com respeito e amor no coração.