Estrada Antiga
Estrada Antiga
Estrada antiga, amiga bordando pegadas
Pouso para viajantes que vão e vem
Companheira que não rejeita ninguém
Abranda os erros de águas passadas
Uns fazem dela estrada poeirenta, sem valor
Trilhando-a sem nada conseguir aprender
Deleitando-se no ócio, num mundo sem cor
Desperdiçando cada chance ignorando o saber
Alguns percorrem-na com paciência e dedicação
Aspirando estrada nova numa sublime elevação
Contornando pedras que rasgam a carne sem piedade...
O tempo passa implacável e adormece o coração
Novos campos, uns floridos, outros sem brotação
A sementeira dirá em qual virá outra oportunidade.
Norma Bárbara