ORVALHO

Quando o dia cerra a visão

A noite desce calada e fria...

Os cantos calam... Há escuridão

Espreito a agonia...

Sinto que há lentidão

No caminhar das horas que expira

O vento solitário... Assobia.

Anoitece no coração.

Ressoam na prisão passadas lentas

Quando a noite deixa sua morada

Vem chegando a aurora sonolenta

Vejo que o dia já despontou,

Denuncia a relva molhada,

Que na madrugada... Alguém chorou.

Ananindeua, 17/09/03 – 23h30

Angela Pastana...poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 20/09/2009
Código do texto: T1821939
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.