FAÇA DE CONTA QUE SE FEZ A LUZ


Faça de conta que se fez a luz
nos sonetos de amor que sempre faço.
Faça de contas que você conduz
da luz dos meus sonetos o compasso.

Faça de conta que você seduz
bem mais que a luz que no soneto abraço.
Que toda luz, que nos meus versos pus,
brilha menos que a luz do teu espaço.

Faça de conta o tempo haver parado
no fim da luz dos versos, consumado
o silêncio da luminosidade.

Faça de conta ser o nosso fado
fazer luzir o amor, vê-lo apagado.
Depois, louvar da luz a escuridade.

Faça de conta que no seu passado
a luz se fez à sombra da saudade...

Odir, de passagem...

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Enviado por oklima em 19/09/2009
Código do texto: T1820118
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