...ESSE SONETO CHORA...

Quando mordido esse soneto chora
O caos humano ergue-se, embora
O balido do eterno paz somente
Enseje a grande lida de repente

Assim a vida é fruto que respira
É palavra do mundo, não expira
Capricho de luares e de sóis
E príncipe guerreiro entre lençóis

São miragens que vão tirar do sério
Transmitidas das taças de cristal
Um  baile em frenesi transcendental

Porque essa própria imagem original
Foi paixão que chegou de outro hemisfério
Mostrando a todo o mundo seu mistério
Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 19/09/2009
Reeditado em 18/12/2010
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