Soneto da Descrição
Eu não sei te dizer
Como te esquecer
Porque tudo te traz a mim;
Tu és o indizível, a fim...
De colocar-me o infindo imóvel
Amoroso que chega à indelével
Pintura que te destaca na suavização
Do prazer dessa revolução...
Conceituada na estirpe da quimera
Que desemboca no sutil interior
Da mais remota candura,
Pois tua boca é minha melodia:
Tu és a obra-prima do meu amor
E teu corpo, minha filosofia.