Quando a coruja pia
Eu fico triste quando longe pia
Uma coruja, só, na noite escura
Porque me lembro sempre, com candura,
Daqueles outros tempos de alegria.
Então falavas para mim: espia!
É tão pequena, mas tem tanta agrura,
Sozinha vive, nunca se mistura,
A sua vida é sempre assim sombria.
E quando a noite sobre ti caía
Na mais profunda e triste solidão,
Com tal coruja ías te encontrar...
E quando tua força se ruía,
Andavas sempre em sua direção,
No breu da longa noite sem luar.
Eu fico triste quando longe pia
Uma coruja, só, na noite escura
Porque me lembro sempre, com candura,
Daqueles outros tempos de alegria.
Então falavas para mim: espia!
É tão pequena, mas tem tanta agrura,
Sozinha vive, nunca se mistura,
A sua vida é sempre assim sombria.
E quando a noite sobre ti caía
Na mais profunda e triste solidão,
Com tal coruja ías te encontrar...
E quando tua força se ruía,
Andavas sempre em sua direção,
No breu da longa noite sem luar.