Minha vida
A minha vida, mera nau perdida,
vagando em alto mar sem rumo certo
em busca de um amor, também incerto,
não tem um porto que lhe dê guarida;
vagando ao léu, errante, desmedida,
sozinha, como oásis no deserto,
buscando vai, em pleno mar aberto,
a tua face, sempre tão querida;
errante nau que singra o mar bravio
sem ver ao longe terra firme, ilha,
sem ter sinal de ti, sozinha vai;
minh'alma peregrina, em desvario,
tristonha vaga e sem destino trilha,
na aurora que, sangrenta, já se esvai.
Cuiabá, 17 de setembro de 2009.
A minha vida, mera nau perdida,
vagando em alto mar sem rumo certo
em busca de um amor, também incerto,
não tem um porto que lhe dê guarida;
vagando ao léu, errante, desmedida,
sozinha, como oásis no deserto,
buscando vai, em pleno mar aberto,
a tua face, sempre tão querida;
errante nau que singra o mar bravio
sem ver ao longe terra firme, ilha,
sem ter sinal de ti, sozinha vai;
minh'alma peregrina, em desvario,
tristonha vaga e sem destino trilha,
na aurora que, sangrenta, já se esvai.
Cuiabá, 17 de setembro de 2009.