A Gesta da Poesia
Os versos chegam, rolam pela mente,
Excitam, sem pudor nenhum, meu imo,
E aos poucos, sem querer, eu já me animo,
abraço, cada qual, feliz, contente.
Desejo brota em mim, igual semente,
Eclode em minha pele, cria limo,
Imenso é tal prazer, que não reprimo,
E deixo que a luxúria me avivente...
Afago cada verso, com loucura,
E, sem pudor, permito que me inunde,
Aos poucos eu me perco nessa orgia...
O belo sorvo sem qualquer censura,
Consinto que me enlace e me fecunde,
nas rendas dos lençóis da poesia.
Edir Pina de Barros
Os versos chegam, rolam pela mente,
Excitam, sem pudor nenhum, meu imo,
E aos poucos, sem querer, eu já me animo,
abraço, cada qual, feliz, contente.
Desejo brota em mim, igual semente,
Eclode em minha pele, cria limo,
Imenso é tal prazer, que não reprimo,
E deixo que a luxúria me avivente...
Afago cada verso, com loucura,
E, sem pudor, permito que me inunde,
Aos poucos eu me perco nessa orgia...
O belo sorvo sem qualquer censura,
Consinto que me enlace e me fecunde,
nas rendas dos lençóis da poesia.
Edir Pina de Barros