O tempo e a magia!
Trata-se de uma pérfida batalha,
O fulgor- razão da vida - enfrenta:
Tempestade, uma onda barulhenta,
Diz-se o tempo, essa cruel navalha:
Que corta os dias ; e faz das noites,
Uma escuridão,sem uma estrela.
Como aquela dor, a percebê-la,
Tanto sofre o corpo, os acoites.
Luta-se. Buscando-se uma alegria:
Radiante, como a única fonte.
E assim, como uma forte nostalgia.
Daí, criando-se uma breve ponte,
Encontra-se um outro horizonte,
Da ciência -grande-tal essa magia.