Algemas do ego

Se preso pelas algemas do ego,
Seria como um triste morcego,
No escuro, de ponta cabeça,
Para que a luz não o aborreça.

E no alto dia, estático e cego,
Não pudesse provar um pêssego,
Atormentado pelo eu que destroça,
Sem virtude que queira ou careça!

Não sou o sol, nem o centro da vida,
Sou como a lua que o mar transforma,
E por este amor, a terra é movida!

A pessoa, ao meu redor, quero servida,
Que receba alegria e amor, como norma,
Liberto-me para amar de qualquer forma!

 
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 15/09/2009
Reeditado em 26/12/2016
Código do texto: T1811518
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.