Algemas do ego
Se preso pelas algemas do ego,
Seria como um triste morcego,
No escuro, de ponta cabeça,
Para que a luz não o aborreça.
E no alto dia, estático e cego,
Não pudesse provar um pêssego,
Atormentado pelo eu que destroça,
Sem virtude que queira ou careça!
Não sou o sol, nem o centro da vida,
Sou como a lua que o mar transforma,
E por este amor, a terra é movida!
A pessoa, ao meu redor, quero servida,
Que receba alegria e amor, como norma,
Liberto-me para amar de qualquer forma!
Se preso pelas algemas do ego,
Seria como um triste morcego,
No escuro, de ponta cabeça,
Para que a luz não o aborreça.
E no alto dia, estático e cego,
Não pudesse provar um pêssego,
Atormentado pelo eu que destroça,
Sem virtude que queira ou careça!
Não sou o sol, nem o centro da vida,
Sou como a lua que o mar transforma,
E por este amor, a terra é movida!
A pessoa, ao meu redor, quero servida,
Que receba alegria e amor, como norma,
Liberto-me para amar de qualquer forma!