POBRE ALPHONSUS
Pobre Alphonsus, hoje, lhe nego seus lamentos,
Apesar de ter amado como ele amou Constança,
E em préstito de saimento deixo os momentos...
Que vivenciei com os Guimarães em lembrança.
O simbolismo dos meus versos então se debilita,
Na falta de robustez e musicalidade das palavras
E das frases que perdem o vigor dado pela vida,
Que inspira o poeta e mata o homem pelas lavras.
Mas o romantismo de Byron paira sobre meu ser,
Conquista meus sentidos e toda a minha cisma,
Que parece renascer quando penso em te querer.
Não desejar simplesmente, porém almejar-te livre,
Aqui, ali, ao meu lado, ou bem distante de tudo,
Que possa prender-te Shelley do que és e eu tive.