Soneto n. 95
Ah! Mas com que asas irei voar
agora que vieste (e já partiste)
e o meu peito de pomba feriste
após o meu castelo conquistar?
Eu acreditei em ti, em teu amar
e de belas palavras me vestiste.
Hoje estou só e são bem tristes
os poemas feitos em meu penar.
Pássaro em prisão - de ti - cativo,
tu flutuas em mim, meu verdugo,
no ar noturno feito uma roda-viva.
Arruinou-me a vida tamanha paixão,
pois eu sou ave presa em dócil jugo,
vertendo sangue e amor do coração.
Silvia Regina Costa Lima
12 de setembro de 2009
Obs: Só poesia
agora que vieste (e já partiste)
e o meu peito de pomba feriste
após o meu castelo conquistar?
Eu acreditei em ti, em teu amar
e de belas palavras me vestiste.
Hoje estou só e são bem tristes
os poemas feitos em meu penar.
Pássaro em prisão - de ti - cativo,
tu flutuas em mim, meu verdugo,
no ar noturno feito uma roda-viva.
Arruinou-me a vida tamanha paixão,
pois eu sou ave presa em dócil jugo,
vertendo sangue e amor do coração.
Silvia Regina Costa Lima
12 de setembro de 2009
Obs: Só poesia