Ao Sabor do Vento
Não te faças tão forte
Espalhando folhas secas
Rompendo pontes, meu norte
Destruindo grãos e cascas.
Não agites tantas perguntas
Nesta secura fria,silvos em fúria
Exigindo ,impedindo respostas
Apagando suave, doce memória .
Observa bem a tua volta ...
Ao acaso, em sombras e grades
Gritos calados da minha revolta.
A tua voz não escuta a minha
No vai e vem,vendaval da rua
Poesias ,versos, asas de poeira.
14/09/09