DAS CORES E DORES
Sem propósito fito o alvo de cores
E miro um ponto além do meu limite.
Dia azul num infinito sem amores,
O peito sufocado um grito emite.
Minha cor preferida, o alvo da mira.
A flecha foi lançada, as cores findam...
Os tons azuis outrora eram só mirra,
Hoje em lágrimas rubro assinam.
Em negrito grifado o coração.
Xilogravura é a fotografia
Da alva grafia das cores da emoção.
Sim a cor preferida, a minha cor,
Feneceu mesmo sem ter intenção.
Na ilusão d’amar sofreu.... Que dor amor!