Soneto da espera II
(Tere Penhabe)
Foi doce te esperar, lembrou-me nuvem branca...
Abraço com carinho, há tempos, desejado,
Sonho de primavera, a parceria franca,
De um pássaro num voo leve e apaixonado.
Manhã de sol, que na alma e coração, estampa,
De asas de borboleta, o mundo povoado,
Uma canção que aos ricos clássicos, desbanca,
Talvez um meigo olhar, não mais enevoado...
O teu sorriso, franco e aberto, como o céu,
Nos dias de verão, sem chuva e sol a pino,
Que te faz parecer doce e terno menino...
A toda essa paisagem, tiro o meu chapéu!
É a tela onde desenho um coração amado,
Da forma que aprendi, do jeito tão sonhado!
Santos,13/09/2009
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