Morrer_Dolosamente_Pelo_Amor.
Morrer_Dolosamente_Pelo_Amor
No pesar dos pensamentos meus a que me transfiguro,
Num pensar que me tortura em pobre é-me cruciana
Invadindo meu ser, minha alma ainda que em imaturo
Dominada confunde o devaneio enganado, ao engano.
E meus tristes são, pois é na dor que humilde carrega,
Assimilando-me na amargura aos pecados sem perdão,
Quem sofre por amor que do peito ao cérebro trafega;
Lúgubre sentimento deste meu pobre penar na solidão.
Rasga-me nas travessias temerosas e que condolentes
Empunhando assustador punhal o uso deste que temível,
Maca hospitalar carrega o espírito cansado deste doente!
Descrente e imolado noto côncavo no juntar das mãos
A beber o fel que me entorpece a alma e o corpo jaz;
Repleto de dores, mágoas cansaço e ainda a desilusão!
Barrinha SP 12-09-09
Antonio Israel Bruno