NO ALTAR DA VIRTUDE
Não te culpes do amor que por mim sentes
Nestas horas de sonho e fantasia
Tanto mais que nós dois somos poesia
Doce elo transcendente dos ausentes.
No deserto de mim brotam sementes
Dos grãos de amor nascido em rebeldia
Ao mundo, à lei e a quem se combatia
No nosso impulso n’almas conscientes.
Não me culpo também, pois o que sinto
É inculpável. E ao claro e bom senso
O puro sentimento não ilude.
E este soneto diz o que não minto:
Poesia deste-me o halo de insenso
E nos amamos no altar da virtude.
Composto em Recife-PE, em 6/9/2009
Não te culpes do amor que por mim sentes
Nestas horas de sonho e fantasia
Tanto mais que nós dois somos poesia
Doce elo transcendente dos ausentes.
No deserto de mim brotam sementes
Dos grãos de amor nascido em rebeldia
Ao mundo, à lei e a quem se combatia
No nosso impulso n’almas conscientes.
Não me culpo também, pois o que sinto
É inculpável. E ao claro e bom senso
O puro sentimento não ilude.
E este soneto diz o que não minto:
Poesia deste-me o halo de insenso
E nos amamos no altar da virtude.
Composto em Recife-PE, em 6/9/2009