FUGA
Fugindo da saudade... É madrugada...
A insônia consome a alma incerta.
É tua falta, esta solidão perversa,
que acomete e me faz desesperada.
Tua ausência é astro sem luz, céu sem estrelas...
É como noite escurecida sem luar.
É o alvorecer sem orvalho pra regar...
Flores, que sem ti, mal consigo vê-las.
Sem ti, sou como floresta na queimada,
triste, sem cores, desamparada
esperando a chuva, que molha a terra.
Sem ti, sou ave sem asas, sou lamento...
Sou tempo vazio sem hora e momento...
Sou a morte audaz, que no meu peito encerra.
Fugindo da saudade... É madrugada...
A insônia consome a alma incerta.
É tua falta, esta solidão perversa,
que acomete e me faz desesperada.
Tua ausência é astro sem luz, céu sem estrelas...
É como noite escurecida sem luar.
É o alvorecer sem orvalho pra regar...
Flores, que sem ti, mal consigo vê-las.
Sem ti, sou como floresta na queimada,
triste, sem cores, desamparada
esperando a chuva, que molha a terra.
Sem ti, sou ave sem asas, sou lamento...
Sou tempo vazio sem hora e momento...
Sou a morte audaz, que no meu peito encerra.