ELA ESTÁ MORTA!

Quando de seus lábios partiram as palavras

Suicidou-se de dentro do poeta louco

Como vulcão acorda cuspindo as lavas

Foi-se ela se matando pouco a pouco...

Com a mochila nas costas, saltou no vazio

E foi-se sorrindo para cada vez mais distante

Matou-se quando sem olhar atrás partiu

Achando-se imortal e eterna o bastante

Ela está morta,por mais viva que pareça

que fale, que grite, que sonhe ou que cante

dentro dele jaz um corpo, inerte, sem cabeça

ainda que viva esteja ela a cada instante

está macabra, podre, carne em terra presa

por mais que sua beleza ainda o encante

David Souza
Enviado por David Souza em 10/09/2009
Código do texto: T1801956
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.