Dezoito Meses
Corre o tempo na veia que escorre
Desde o pouso que deste em meu sangue
Qual caranguejo que é visto em mangue:
Casa esta onde vive, cresce e morre.
Já é forte a corrente que socorre
Esta ira que me afoga - um bumerangue
A tomar-me em febre, mas que tu langue
No abraço que encanta mais que um porre.
És atalho que vi após amar-te:
Me levas ao incrível, chego à Marte,
Onde vago sem rumo, onde permeio!
Lá é onde brota essa vida que me dás;
Onde só, tenho em ti seguro cais;
Lá te quero mais há um ano e meio!
Obs: este soneto é dedicado a um ano e meio de namoro com minha suprema Kyzzy.