LÁGRIMAS

As águas do meu rio brotam lá do fundo,

Do fundo fendido, de sentimentos

Profundos, prematuros e oriundos

Do facundo espectro do isolamento.

Águas límpidas dos lençóis do mundo,

Em minhas curvas, turvam pensamentos,

Delineiam da terra o ventre fecundo,

Raiz do segundo, hora, cemento.

Águas salsas correm, escorrem maçãs,

Intervalo entre medos, dedos e ação,

Que lavam, mas levam o frescor da avelã.

E matemáticas margens erráticas

Do mar e amar provêem, provê solidão

Métrica, estética poesia estática.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 08/09/2009
Reeditado em 11/07/2010
Código do texto: T1798409
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