ROUXINOL

Segreda a Cotovia ao meu ouvido

Que há um Rouxinol buscando morada.

Cansou da vida a noite e decidido

Negou-se a cantar pela madrugada.

Voa sem tino, sem destino, perdido,

Procurando em vôo, em vão pela amada.

Triste, sozinho e ainda emudecido,

Mas empenhado nesta árdua jornada.

E apruma a paciência, penas pisadas,

Eternidade efêmera das paixões,

Ornamentos obscuros são ciladas.

Tuas plumas se tecem fundas, pálidas,

Preservam a pureza de tuas intenções,

Assim, indelevelmente cálidas.

>>KCOS<<

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 07/09/2009
Reeditado em 11/07/2010
Código do texto: T1796622
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