ESCULTURA
Eu nem preciso ordenar imagens coerentes
Para dar-te versos de fidelidade irretocável,
Porque em tudo que de ti me vem à mente,
Há instantâneos duma beleza incomparável.
Não sei registros anteriores de uma visão,
Que seja farta para mostrar-te com justeza,
E que aos meus olhos confirme a impressão,
Que o paraíso é no teu corpo, com certeza.
Talvez eu tenha me enganado de portão,
E ao invés da concretude de um evento,
Tenha entrado no abstrato de uma lenda,
Onde Deus, no exercício pleno da profissão,
Ou se superou na perfeição do seu talento,
Ou fez bem mais do que pedia a encomenda.
Eu nem preciso ordenar imagens coerentes
Para dar-te versos de fidelidade irretocável,
Porque em tudo que de ti me vem à mente,
Há instantâneos duma beleza incomparável.
Não sei registros anteriores de uma visão,
Que seja farta para mostrar-te com justeza,
E que aos meus olhos confirme a impressão,
Que o paraíso é no teu corpo, com certeza.
Talvez eu tenha me enganado de portão,
E ao invés da concretude de um evento,
Tenha entrado no abstrato de uma lenda,
Onde Deus, no exercício pleno da profissão,
Ou se superou na perfeição do seu talento,
Ou fez bem mais do que pedia a encomenda.