MULHERES VIRTUAIS
Mulheres mal amadas
Perdidas pelo caminho,
À escrita agarradas
Sem sair do seu ninho.
Não sentem o tempo passar
Vivem a vida iludidas,
Sempre a ler e a amar
Neste canto escondidas.
Mulheres de corpo e alma
Abri os olhos, Meu Deus
Aqui não há vivalma
Que ilumine os sonhos teus,
Vai p’ra rua, perde a calma...
Vive, e ao pc diz adeus.
Maria Custódia Pereira