Devaneio
Perambulando sozinha noite adentro
Numa viela de sonhos e pesadelos
Num beco escuro que coloca medo
Pensamentos insanos já não sei detê-los.
Desmoronei, como se em meus braços
Estivesse apoiado o peso do mundo.
Lembro de tristes cantigas e fortes abraços
Que davam sentido a cada segundo.
Não mais, agora ando absolutamente só
Pensando nas melhores palavras a dizer
E decifrando as coisas que você diz.
Na garganta está apertando este nó
E cada vez que insisto em tentar te esquecer
Me lembro do quanto me fazia feliz.