Devaneio

Perambulando sozinha noite adentro

Numa viela de sonhos e pesadelos

Num beco escuro que coloca medo

Pensamentos insanos já não sei detê-los.

Desmoronei, como se em meus braços

Estivesse apoiado o peso do mundo.

Lembro de tristes cantigas e fortes abraços

Que davam sentido a cada segundo.

Não mais, agora ando absolutamente só

Pensando nas melhores palavras a dizer

E decifrando as coisas que você diz.

Na garganta está apertando este nó

E cada vez que insisto em tentar te esquecer

Me lembro do quanto me fazia feliz.

Marina Dalmass
Enviado por Marina Dalmass em 05/09/2009
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