Escancare as janelas do teu peito
E deixe penetrar uma ínfima luz
Por frestas e cantos em acalanto.
 
O amor quando bate, não tem jeito
E é o próprio peito quem diz
Trancafiado em desencantos.
 
Sinta na brisa leve, o beijo
Com sons etéreos e badalados sinos
Em fogos de artifícios e realejos
Da boca do teu menino.
 
Nem precisa vir de trança
Deixe-se apenas flutuar e bailar
Nesse efêmero acasalar
De cinderela e esperança.