AD ETERNUM

AD ETERNUM

Carmo Vasconcelos

Ah...Não duvides deste amor, jamais!

Do que te disse e até do que calei;

Do pranto que, sem saberes, chorei,

Plasmando em dor o eco dos teus ais!

Duvida, sim, da aparente alegria

Que rasga a minha boca em tolo riso,

Mascarando de fútil e sem siso

O andrajo desta mágoa a cada dia!

Mesmo que deste amor fique demente,

Elevar-te-ei, na minha insanidade,

Até ao lume da terra da verdade!

Nessa energia pura e tão latente,

“Ad eternum”, nós dois seremos um,

Cumprido, enfim, nosso carma comum!

***

08/Junho/08

***

In E-Book "Sonetos escolhidos II"

***

http://carmovasconcelos.spaces.live.com

Carmo Vasconcelos
Enviado por Carmo Vasconcelos em 03/09/2009
Código do texto: T1789624
Classificação de conteúdo: seguro