AD ETERNUM
AD ETERNUM
Carmo Vasconcelos
Ah...Não duvides deste amor, jamais!
Do que te disse e até do que calei;
Do pranto que, sem saberes, chorei,
Plasmando em dor o eco dos teus ais!
Duvida, sim, da aparente alegria
Que rasga a minha boca em tolo riso,
Mascarando de fútil e sem siso
O andrajo desta mágoa a cada dia!
Mesmo que deste amor fique demente,
Elevar-te-ei, na minha insanidade,
Até ao lume da terra da verdade!
Nessa energia pura e tão latente,
“Ad eternum”, nós dois seremos um,
Cumprido, enfim, nosso carma comum!
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08/Junho/08
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In E-Book "Sonetos escolhidos II"
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