Soneto n.94  - (Cântico)  -


Ahh ... corto de minha veia
todo o sangue que me corre
(seiva forte que me escorre)
Faço-o sem medo, sem peia.

Misturo-o com sal e com areia

que, não sendo assim, morre
e, sob o sol, deixo que torre -
prazer que vive em lua cheia.

Na teia bordada a jade e ouro,
unirei sereia e cavalo-marinho,
em tesouro belo, sem desdouro.

E, por adorar o Amor do ser amado,
adornarei de pérolas o caminho
vomitando mil estrelas em seu fado
!

*****
Silvia Regina Costa Lima
29 de agosto de 2009








PRESENTE DE AMIGOS

Heliodoro Morais

Soneto, mais que um passeio
Nos caminhos do insano 
Um gostoso devaneio
No fundo do oceano 
Sai da terra pro espaço 
Pra se envolver no abraço
De um grande amor profano

Líndíssimo grande poetisa. Bravo!!!

Beijos no coração...
e grato pelas belas palavras.
 

Em Vinhedo irei morar
Pois é grande a calmaria
E com certeza,irei nadar
Nos belos rios da poesia
Só vendo belos sonetos
Como "carnes" nos espetos
Sem nenhuma hipocrisia!

Bjs, linda amiga poetisa de Vinhedo.

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 01/09/2009
Reeditado em 07/11/2009
Código do texto: T1786111
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