O ANDARILHO

O ANDARILHO

Pela estrada da vida eu vou seguindo;

É minha cruz o pó da longa estrada.

Como doem meus pés, da caminhada!

Apesar disso tudo, eu vou sorrindo.

O sucesso e o fracasso conduzindo

Como quem não transporta mesmo nada.

Um gemido, um murmúrio, uma piada,

Tem o mesmo valor se estou ouvindo.

Não me queixo das dores que padeço

E não exalto as minhas alegrias.

Meus amores? Nem sei se os mereço.

Andarilho, da vida, eu conto os dias.

Quando é noite, tranqüilo, eu adormeço

Entre as rimas das minhas poesias.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 30/08/2009
Código do texto: T1783757
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