ALVORECER [XCV]

Da manhã às primeiras clarinadas,

lavra o Sol, a dourar o firmamento,

quando, ainda, bailando pelo vento,

vão-se as cãs das cadentes orvalhadas.

Majestoso cenário no horizonte...

O escarlate, a romper do céu profundo,

põe lindo e natural pano de fundo

àquele alvorecer, tomado à fonte.

No campo, o passaredo faz seresta;

nas urbes, toda a vida burburinha,

e teus azuis se albergam na alvorada.

Mil sons – esfarrapados – deitam festa,

ao passo que a rotina vai à vinha...

– Minha alma pelo teu olhar banhada.

Fort., 30/08/2009.

* * *

FORTUNA CRÍTICA / INTERAÇÕES

Gratíssimo à poetisa Karinna pela sua lindíssima interação. Um abraço forte, ótima semana e muitas felicidades, GS.

Alvorada*______.

Banhas-me

E não é hoje

Em esperas entardecidas

Em saudades amanhecidas.

Matizes de ternuras

Sons da nossa alvorada

Pronúncias amorosas em revoadas.

Tal fado sonhado em esferas

Anoiteço nos teus sons

Amanheço envolta dos teus dons.

Sóis alaranjados desse Amor

Em órbita me acarinham

Buscam-me até teu abraço... meu ninho.

Unges-me

E não é de hoje

Em poesias de flores amarelas

Em azuladas quimeras.../ Karinna*__________*Mestre da Poesia, inspiras-me. Beijo-te com carinho. Abraço teu dom. Karinna*

Enviado por Karinna em 31/08/2009 10:47

para o texto: ALVORECER (T1782759)

Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 30/08/2009
Reeditado em 05/09/2009
Código do texto: T1782759
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