ÁGUAS CORRENTES

Perguntei ao sábio, que água posso beber?

Que seja corrente, foi sua resposta segura...

Não faz muito tempo, as tinha com fartura...

Agora o mestre não sabe o que responder...

Próximo à nascente, com o subsolo limpo,

O risco é baixo, mas não se tem garantias...

As infiltrações que ocorrem todos os dias,

Podem Afetá-las com resíduos de garimpo...

Nos grandes rios, se logo, nas cabeceiras,

Não usarem agrotóxicos, ou até mercúrio...

O som das águas, já não são murmúrios,

Mas gritos explícitos das dores traiçoeiras...

A ganância dos homens e os subterfúgios,

Poluem as nascentes, das águas o refúgio...

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*

Obrigada Angélica por sua belíssima interação, que só Deus pode lhe retribuir devidamente...

J unto as nascentes

A águal a aclamar

C uidado com as fontes

O perigo é de secar.

F oi o tempo que era pura

I rrigava e dava a vida

L evava abundância.

H oje sou um grito e

O homem ficando aflito.

COM CARINHO ANGELICA GOUVEA Bom dia e bom final de semana na paz de Cristo.

Enviado por ANGELICA GOUVEA em 29/08/2009 09:18

para o texto: ÁGUAS CORRENTES (T1780794)