“Crédulo”
(Luiz Henrique)


Oh, Deus! Por que tamanha credulidade?
Esperava que brindaríamos com vinho
A noite primeira de entrega em lençol de linho
Tamanha inocência não se justifica nessa idade

Fizeste-se pura e casta, como a simbologia da acácia
Ofereceste a alma e a carne ao prazer do meu altar
Aceitei nas colunas sagradas do meu templo te iniciar
Mas todas as promessas e juras eram apenas falácia

Teu intento não era e jamais foi sincero
Por pouco, receberia o talismã da sorte
Siga adiante o teu rumo – feliz - espero

Desejo que encontre em breve teu norte
Jamais esqueça o quanto te quis (e quero)
Me habitará esse doentio amor até a morte





  • Poesia com registro de autoria
  • Foto: Linha do Ouro. Fotógrafa: Carla Teixeira
  • copiada da internet: www.olhares.com