Soneto Navegante II
De vela ou motor de popa
Carrego minha pele nua.
Na luz faço minha lua,
Da poesia, minha roupa.
E pelos mares revoltos
Ou lagos de espadas perdidas,
Viajo em bites soltos
E palavras sob medidas
Navegar não é preciso.
Viver é mais conciso.
Que seja então inciso...
Alem’ar sou poeta!
De sangue e alma concreta!
Que a vida seja direta!