No Ouvir Do Tempo...
No Ouvir do Tempo
Na audição do tempo que tranqüilo desespera,
No desespero e na angustia que provem;
Ao amor que na paixão se aquecera
Coração que ouves quando na crítica retém.
E dos ouvidos que lamentos ouvem silencia,
Entre o desespero do amor na saudade doida
Quando as dores, que a tudo e todos evidencia
De um cão amigo e que indefeso da mordida.
O amor que tudo entende quando pronunciam os olhos
E declama na ansiedade, no desespero demarcado
As fúrias atacadas ao seu sentimento preso a arrolha,
Coração que sente aos golpes amorosos aventurados,
No sofrer, ao meu penar em que sente aos abrolhos,
Ato de amor que a alma ferida; o sentir-me renegado.
BARRINHA, 27 de agosto de 2009 – 20; 00.
Antonio Israel Bruno